sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Como salvar um arquivo em pdf

O Br Office 3.0 é o office com o código fonte aberto a todos os programadores. Esta disponível para ser baixado gratuitamente por quem desejar. É também uma ótima opção as empresas que não querem desembolsar altos valores pela licença dos softwares que estão disponíveis no mercado.

Ele disponibiliza uma opção para salvar o arquivo em pdf, bastando clicar na parte superior confome imagem ao lado. A vantagem desse arquivo é a possibilidade de ser aberto em outros computadores não necessitando que as pessoas/empresas tenham o Br Office instalado.
O Br Office pode ser baixado no endereço http://www.broffice.org/.

sábado, 18 de outubro de 2008

Sete motivos para um professor criar um blog

A intenção é trazer para cá algumas das idéias
que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual

(Blog de Nelson Vasconcelos)

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje. 

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos.

Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1-     É divertido

É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários. 

2-     Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3-     Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4-     Liga o professor ao mundo

Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço.  Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6-     Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7-     Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?

Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu! 

Fonte: Betina von Staa é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP.

Verdade Chinesa

Era só isso
Que eu queria da vida
Uma cerveja
Uma ilusão atrevida
Que me dissesse
Uma verdade chinesa
Com uma intenção
De um beijo doce na boca...

A tarde cai
Noite levanta a magia
Quem sabe a gente
Vai se ver outro dia
Quem sabe o sonho
Vai ficar na conversa
Quem sabe até a vida
Pague essa promessa...

Muita coisa a gente faz
Seguindo o caminho
Que o mundo traçou
Seguindo a cartilha
Que alguém ensinou
Seguindo a receita
Da vida normal...

Mas o que é
Vida afinal?
Será que é fazer
O que o mestre mandou?
É comer o pão
Que o diabo amassou?
Perdendo da vida
O que tem de melhor...

Senta, se acomoda
À vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo
Que a tristeza vai passar
Deixa, prá amanhã
Tem muito tempo
O que vale
É o sentimento
E o amor que a gente
Tem no coração...

(Repetir a letra)

(Final):
Senta, se acomoda
À vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo
Que a tristeza vai passar...
Deixa, prá amanhã
Tem muito tempo
O que vale
É o sentimento
E o amor que a gente
Tem no coração...(2x)

emílio santiago

Composição: Carlos Colla/Gilson


terça-feira, 14 de outubro de 2008

Uma tese é uma tese

Sabe tese, de faculdade? Aquela que defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese. Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.
As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses, anos, séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.
O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas, intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.
São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da banca circunspecta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós?
Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.
Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. O mundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca mais volta.
E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.
Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290. Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.
Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.
Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se ele estudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto?
Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese. Vão lá nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso?
E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza. Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações, pensão para os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese é mesmo um voto de pobreza, já diria São Francisco de Assis. Em tese.
Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um, uma. Dia desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:
- Não vou mais estudar! Não vou mais na escola.
Os dois pararam - momentaneamente - de pensar nas teses.
- O quê? Pirou?
- Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida. É só a tese, a tese, a tese. Não pode comprar bicicleta por causa da tese. A gente não pode ir para a praia por causa da tese. Tudo é pra quando acabar a tese. Até trocar o pano do sofá. Se eu estudar vou acabar numa tese. Quero estudar mais, não. Não me deixam nem mexer mais no computador. Vocês acham mesmo que eu vou deletar a tese de vocês?
Pensando bem, até que não é uma má idéia!
Quando é que alguém vai ter a prática idéia de escrever uma tese sobre a tese? Ou uma outra sobre a vida nos rodapés da história?
Acho que seria uma tesão.
MARIO PRATA
Quarta-feira, 7 de outubro de 1998 CADERNO 2
Copyright 1998 - O Estado de S. Paulo

A tese do Coelho

Num dia lindo e ensolarado, o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
R - Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado?
C - Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho sem tirar os olhos do trabalho.
R - Humm .. . e qual é o tema da sua tese?
C - Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais de animais como as raposas.
A raposa fica indignada:
R - Ora! Isso é ridículo! Nos é que somos os predadores dos coelhos!
C - Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese, como se nada tivesse acontecido. Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo então resolve saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
L - Olá, jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
C - Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se contém e cai na gargalhada com a petulância do coelho.
L - Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
C - Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova. Você gostaria de me acompanhar à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido... Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme LEÃO, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTORIA:
- Não importa quão absurdo é o tema de sua tese.
- Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico.
- Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria.
- Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...
- o que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR...

sábado, 11 de outubro de 2008

A vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando as sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:

- Neste lugar não há sinais de pontos de comercio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:

- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc...; para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los. 

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com arvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:

- Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa; e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):

- Como o senhor melhorou este sítio e está muito bem de vida???

E o senhor entusiasmado, respondeu:

- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...

O texto acima encontra-se no site Metáforas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Controle Financeiro

A falta de controle financeiro é um dos maiores problemas das pessoas e das empresas. As empresas por uma necessidade imperiosa acaba comprando um software que faça esse controle. As contas a pagar e a receber devem estar sempre atualizadas bem como um fluxo de caixa que permita ao administrador saber qual valores terá a disposição para fazer frente aos compromissos anteriormente assumidos. 
Verificando na internet encontrei um produto bastante interessante: um site onde as pessoas podem fazer seu controle financeiro sem gastar nada na versão mais simples. Existe a versão para empresas e outra versão para profissionais liberais onde os valores são de R$ 10,00 e R$ 5,00 por mês.
O acesso ao site é através de http://www.webfinanceiro.com/

terça-feira, 7 de outubro de 2008


Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Charles Chaplin

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem  dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.'
Martin Luther King

   

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Arrecadação em 2008

Segundo o Impostômetro até o dia de hoje, foram arrecadados em Impostos Federais o total de R$ 496 Bilhôes de Reais em 2008. Esse valor é 10,71% superior ao que foi arrecadado no ano Passado, que foi de 448 bilhões.
É bom lembrar que ainda estamos no mês de Setembro, faltando três meses para o final do ano. Acesse o site do Impostômetro e acompanhe on line os valores.

Arrecadação Bruta Federal

O Site do Banco Central traz o relatório anual das Receitas Federais, os valores estão demonstrados em milhões de reais. As informações são do Ministério da Fazendo/Receita Federal.

 

 

2005

2006

2007

Imposto de Renda

IR

124.520

136.503

160.139

Imposto sobre Produtos Industrializados

IPI

26.428

28.159

33.793

Imposto de Importação

II

9.080

10.035

12.254

Imposto sobre Operações Financeiras

IOF

6.103

6.772

7.834

Contribuição para a Seguridade Social

COFINS

87.615

91.156

102.463

Contribuição Social sobre Lucro Líquido

CSLL

26.199

27.968

34.411

Contribuição para o PIS/PASEP

PIS

22.014

24.045

26.710

Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

CPMF

29.273

32.033

36.483

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico

CIDE

7.681

7.812

7.937

Outros Tributos

 

21.769

25.804

26.917

Total

 

360.682

390.287

448.941

Falha Nossa

Para quem gosta de cinema e quer saber os erros cometidos nas fimagens dos grandes filmes, o site Falha Nossa disponibiliza uma infinidade de filmes. O interessante que o site faz uma sinopse dos filmes permitindo que a pessoa que deseje assistir determinado filme, tenha uma noção do assunto tratado no filme. Acesse http://www.falhanossa.com.br/.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Artigo na Revista da Santa Cruz


A Revista da Faculdade Santa Cruz traz um artigo escrito pelas Professoras Patricia Bellotti, Maria Helena e eu. O Artigo aborda sobre o ensino do Empreendedorismo nas Instituições de ensino.
Quem desejar acessar o artigo click no link Revista Santa Cruz.

sábado, 16 de agosto de 2008

Fahrenheit 11 de Setembro



Documentário de Michael Moore sobre a Política Americana, aborda desde as eleições do Presidente Bush até a Guerra do Iraque, mostrando os interesses por trás da Guerra.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

FGTS não deverá mudar

Vicente Nunes
Proposta de aumento da correção do fundo de garantia feita pelos trabalhadores esbarra na preocupação da CEF com a elevação das prestações da casa própriaNo que depender da Caixa Econômica Federal (CEF), não será levada adiante a proposta para o aumento da correção dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de 3% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR). A justificativa do banco para se posicionar contra o projeto é a de que o incremento da remuneração do fundo vai encarecer as prestações da casa própria, contrariando os planos do governo de incentivar o mercado imobiliário. “Podem ficar tranqüilos, que a prestação da casa própria não vai subir na Caixa”, disse a presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho.
A proposta de se aumentar a remuneração dos depósitos do FGTS foi apresentada há três meses pelos representantes dos trabalhadores no Conselho Curador do fundo. Eles alegaram que, com a alta da inflação, que deve ficar acima de 6% este ano, e a elevação da taxa básica de juros (Selic), de 11,25% para 13% entre abril e julho, o rendimento atual do FGTS estaria provocando perdas aos trabalhadores. O projeto também foi apresentado ao Banco Central, já que uma das opções seria a mudança no cálculo da TR. Nada indica, porém, que a discussão vá andar, pois, além da Caixa, nem o BC e nem o Ministério da Fazenda têm interesse em mexer nesse vespeiro.
Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da Caixa, Marcos Vasconcelos, não há lógica em se falar em aumento da correção do FGTS neste momento. “Já tivemos períodos em que os juros e a inflação eram muito maiores, e nada mudou na correção do fundo”, afirmou. A inflação está em queda e o processo de alta dos juros, segundo o vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, será curto. “Portanto, não há porque se pautar por um fator conjuntural”, acrescentou.
Na avaliação do vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, quando se fala em recursos do fundo de garantia é preciso olhar os dois lados: o dos depositantes e o dos tomadores de crédito para a compra da casa própria. O FGTS, acrescentou, garante boa parte dos financiamentos imobiliários do país, sobretudo para a população com renda mensal de até cinco salários mínimos (R$ 2.075), que paga juros entre 5% e 6% ao ano acima da TR. “A intenção do governo é de que esse mercado avance, não apenas por causa da oferta, mas também pelo número de empregos que gera”, destacou.
Hereda lembrou que a habitação é uma das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o xodó do presidente Lula. Estão previstos investimentos nesse setor de mais de R$ 100 bilhões entre 2007 e 2010. Não será viável, portanto, encarecer os financiamentos, pois haveria risco de os recursos disponíveis ficarem encalhados. Foram justamente os juros menores os principais responsáveis por a Caixa ter liberado, do início do ano até 13 de agosto, a quantia recorde de R$ 12,2 bilhões, volume 43% maior do que o registrado no mesmo período de 2007.
É importante ressaltar que os debates em torno da remuneração do FGTS se tornaram públicos por meio da própria Caixa, mais precisamente pelo vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias, Moreira Franco. Indicado pelo PMD, ele disputa a presidência do banco com a petista Maria Fernanda.
Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Lei prevê outras formas para recolher impostos

As micros e pequenas empresas que aderiram ao Simples Nacional (Supersimples) podem passar a recolher pelo regime de caixa. Essa possibilidade, segundo o secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo, está em análise pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) e deve ser aprovada. No regime de caixa, o pagamento dos impostos é feito depois que as faturas de vendas de uma companhia foram pagas pelo cliente. A possibilidade de as empresas enquadradas no Supersimples recolherem por essa modalidade é tida como um dos grandes avanços da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que criou o Simples Nacional.
Apesar de a Lei Geral, aprovada há cerca de dois anos, prever o regime de caixa, essa modalidade só pode ser adotada depois que uma resolução detalhar como será seu recolhimento. Até então, os empresários só podem optar pelo regime de competência – quando o recolhimento é feito no mesmo mês em que as vendas são efetivadas.
Outra novidade para os micros e pequenos é a possibilidade de se incluir novas categorias que poderão ser optantes do Simples Nacional. Essa ampliação depende da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 02/07, que também cria a figura do Microempreendedor Individual (MEI). Segundo o deputado federal Carlos Melles (DEM-MG), relator do Projeto, entre as novas categorias previstas estão serviços de tomografia, diagnóstico médico por imagem e atividades de fisioterapia entre outras. "Além disso, estamos passando alguns setores da tabela de alíquotas que oneram mais para outra com alíquotas menores, é o caso de prestadores de serviços de contabilidade e informática”, disse Melles.
Fonte: Diário do Comércio

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Férias e 13º sem impostos

O DIA
Alessandra Horto e Andréa Machado
Os trabalhadores estão perto de escapar da mordida do Leão sobre o 13º salário e o pagamento das férias. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado define esta semana o destino do Projeto de Lei 685/07 que altera a legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física. O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), autor do projeto, disse que o objetivo é "fazer justiça" aos trabalhadores brasileiros, que poderão aproveitar melhor o salário e as férias. Para conseguir a aprovação na CAS, ele vai lembrar que, desde 2007, o adicional de férias dos servidores do Banco Central está livre de contribuição previdenciária. A categoria vai receber os valores descontados nos últimos cinco anos. A partir do exemplo, o senador quer mostrar que os trabalhadores "comuns" devem receber o mesmo direito. Segundo Zambiasi, os cofres públicos não vão perder o valor que deixará de ser retido na fonte, pois alguns setores serão estimulados pelos trabalhadores. "As pessoas vão viajar mais e comprar mais. Não haverá perdas", destacou. As empresas também seriam beneficiadas, já que os empregados voltariam mais estimulados do descanso anual. O projeto recebeu parecer favorável da relatora Lúcia Vânia (PSDB-GO), com algumas modificações. A senadora retirou a isenção de IR sobre o 13º. Alegou que a tributação se faz exclusivamente na fonte e não é usada como base de cálculo do IR no mês em que é recebido. Apesar da mudança, o senador Zambiasi acredita que as propostas sobre as férias serão aprovadas: "Claro que há pressões de partes do governo para que o projeto não seja aprovado. Mas devemos lembrar que o próprio presidente Lula pediu que os trabalhadores lutassem por seus direitos e exigissem aumento dos patrões", argumentou Zambiasi. Se for aprovada, a proposta vai ser examinada e votada na Comissão de Assuntos Econômicos, que envia o projeto para votação na Câmara dos Deputados.
Fonte: LegisCenter

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Lucros líquidos no Primeiro Trimestre 2008

Segundo o site da Bovespa esses são os maiores lucros líquidos das empresas listadas do Bovespa no primeiro trimestre de 2008:

Confirmado o Fim da Declaração de Isento

A Receita Federal confirmou o fim da declaração de isento (DAI) a partir do ano calendário 2008 (exercício 2007).
A Declaração de Isento é muito conhecida como Declaração para não Perder o CPF pelas pessoas, segunda a Receita Federal já existem outros meios para controle desses CPF.
Maiores informações acesse o site da Receita Federal.